Olá!!!

Chegamos. E vamos mudar o mundo. Acreditamos nisso!!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Como desapareceram os dinossauros?



O Assassino: Clima, Meteoro ou Parasita ?
Afinal, onde foram parar os dinossauros ? Que de tão grave aconteceu na Terra para provocar sua completa extinção, 65 milhões de anos atrás? A morte dos dinossauros parece tão misteriosa como eles próprios. Não menos estranhas são muitas das centenas de tentativas de explicar o enigma. Se lembrarmos que os dinossauros não se foram sozinhos, a charada fica então cada vez mais complicada. Com eles desapareceram também plantas aquáticas unicelulares e répteis voadores, marinhos, além de invertebrados semelhantes às lulas e polvos. Sobreviveram alguns grandes grupos de répteis como os crocodilos, jacarés, cobras; mamíferos pequenos, além de aves, tartarugas, rãs, sapos; pinheiros, samambaias e plantas com flores.
Há quem associe a extinção às colossais mudanças ocorridas no planeta no final do Cretáceo, sobretudo a separação dos continentes e oceanos, que teria remexido completamente no clima terrestre. Isso, por sua vez, teria modificado ou mesmo interrompido as cadeias alimentares tradicionais. Nessa bagunça geral, espécies animais e vegetais que não suportavam o frio ou não tiveram como mudar de dieta desapareceram.
No caso dos dinossauros, em especial, a velhice da espécie era uma dificuldade a mais. Diz o professor Thomas Fairchild, da Universidade de São Paulo: "Após 140 milhões de anos de evolução, os dinossauros podem ter perdido sua elasticidade genética; já teriam se ajustado de tal forma que adaptações rápidas a novas condições ecológicas não eram tão fáceis como no início de sua evolução".
A teoria mais difundida nos últimos anos - e também ferozmente combatida pelos partidários da hipótese climática - é a de que um asteroide vindo não se sabe de onde se teria chocado com a terra, provocando uma formidável cratera estimada em 175 km de diâmetro - da qual nunca se achou o menor vestígio - e uma explosão de 100 milhões de megatons, o equivalente a 150 mil guerras nucleares entre os Estados Unidos e a União Soviética com os arsenais de que dispõem.
Em consequência, uma massa de poeira cem vezes superior à do asteróide se teria espalhado na atmosfera, mergulhando o planeta numa longa noite, que durou de dois a três anos. Sem luz solar, as temperaturas caíram e cessou nas plantas a fotossíntese, pela qual elas crescem e oferecem oxigênio aos outros seres. Daí, diminuiu sensivelmente a fonte de alimento dos herbívoros, que acabaram morrendo; portanto, depois de um tempo também os carnívoros ficaram sem ter o que comer. Com base em fósseis descobertos no norte do Alasca em 1985, porém , paleontólogos norte-americanos concluíram que os dinossauros viviam em regiões polares. Ou seja, estavam acostumados à escuridão polar, que dura cerca de três meses por ano e de alguma forme continuavam a se alimentar.
Parente próxima desta teoria do estrago geral é a de que um gigantesco meteorito teria atingido a terra, provocando incêndios que se alastraram por todo o planeta. Assim os dinossauros teriam perecido nas chamas. Uma variante que encontra adeptos respeitáveis é a hipótese de que a terra foi atingida por uma "chuva de cometas"provocada pela passagem de um corpo celeste - estrela ou planeta - pelo sistema solar. Há ainda a teoria das erupções vulcânicas, segundo a qual gases vulcânicos teriam destruído a camada de ozônio que protege a terra dos raios ultravioleta do sol. Inusitada mesmo é a hipótese sugerida pelo palentólogo norte-americano Robert Bakker. Ele duvida da teoria do asteróide porque no final do Cretácio ocorrera uma grande diminuição das espécies, e os dinossauros já poderiam estar a caminho do desaparecimento.
Segundo ele, nesta época, ainda viviam os triceratopos e os tiranossauros, migradores por excelência.
É provável, imagina Bakker, que tenham trazido consigo doenças e parasitas e acabaram contaminando os outros. Enfraquecidos, os dinossauros morreram - de disenteria, diz o cientista.

Texto extraído na íntegra de:super.abril.com.br -  Maria Inês Zanchetta

Nenhum comentário:

Postar um comentário